raposas na mitologia:
lendas e simbolismos em diferentes culturas
Com sua beleza e astúcia, as raposas têm uma presença marcante e significativa na mitologia e em lendas de diferentes culturas pelo mundo. Nesse artigo, conheceremos mais sobre os variados papéis simbólicos e míticos que esses animais fascinantes assumem, junto a recomendações de livros para quem se interessar pelo assunto!
Mitologia japonesa
Na mitologia japonesa, a raposa é conhecida como "kitsune" e é considerada um ser mágico e astuto. As kitsunes são conhecidas por sua habilidade de se transformar em humanos, geralmente na forma de uma mulher bonita, e podem adquirir múltiplas caudas à medida que envelhecem e acumulam sabedoria, até tornarem-se oniscientes ao atingir nove caudas. Elas são frequentemente retratadas como espíritos benevolentes, sendo guardiãs fiéis, amigas, amantes e esposas, mas também podem ser traiçoeiras e enganadoras, como muitas vezes fazem em folclores. Para saber mais, recomendamos o livro "The Book of Yokai: Mysterious Creatures of Japanese Folklore", de Michael Foster!
Mitologia chinesa

Na mitologia chinesa, a raposa é conhecida como "huli jing" e também é vista como um ser mágico e astuto. Ela é frequentemente retratada como uma criatura capaz de assumir a forma humana, especialmente de mulheres jovens e sedutoras. Essa transformação é frequentemente associada a histórias de amor e sedução, com representação de poder e traição. As raposas na mitologia chinesa podem ser tanto benignas quanto maliciosas, dependendo da história em questão. Para saber mais, recomendamos o livro “Myths and Legends of China”, de E.T.C. Werner!
Mitologia coreana
Na mitologia coreana, a figura mais proeminente relacionada às raposas é a kumiho, uma raposa de nove caudas. A kumiho é retratada como um ser de grande beleza e poder, capaz de se transformar em uma mulher sedutora. No entanto, diferentemente das raposas kitsune e huli jing, a kumiho é frequentemente retratada como malévola e sedenta por sangue. Ela é conhecida por se alimentar de órgãos humanos e por causar desgraças aos que cruzam seu caminho. Apesar disso, algumas histórias antigas também descreveram a kumiho como uma criatura gentil e ingênua, desconhecendo-se o momento exato em que ela se tornou um ser maligno. Para saber mais, recomendamos o livro "The Fox Woman", de Kij Johnson!